terça-feira, 11 de dezembro de 2012


Qual é o limite da corrida?

Editorial publicado nesta semana indicou que atividades físicas muito intensas nem sempre são sinônimos de saúde e longevidade

Atividade física
Corrida: Atividade física muito intensa não deve ser praticada por mais de 50 minutos ao dia (Thinkstock)
É falsa a ideia de que apenas os exercícios mais intensos e feitos por mais tempo, como correr muito rápido e longas distâncias, fazem bem para a saúde. Esse tipo de atividade física é, sem dúvida, benéfico, mas isso não quer dizer que as pessoas estejam autorizadas a praticá-la em uma quantidade ilimitada e exagerada. De acordo com cardiologistas americanos, exercícios vigorosos devem ser feitos de 30 a 50 minutos ao dia. Se esse limite for excedido, eles afirmam, a atividade passará a fazer mais mal do que bem ao coração.
Essas foram algumas das conclusões que James O’Keefe, da Universidade de Missouri, na cidade de Kansas, Estados Unidos, e Carl Lavie, do Instituto Cardíaco e Vascular John Ochsner, relataram em um editorial publicado nesta quinta-feira no periódico Heart, do grupoBritish Medical Journal (BMJ). De acordo com os médicos, o excesso de exercícios muito intensos pode causar um desgaste no coração, provocando alterações estruturais que prejudicam a função cardíaca. “Esse excesso, a longo prazo, não necessariamente leva à morte, mas anula os benefícios cardiovasculares e o aumento da longevidade que podem ser obtidos se uma atividade física for praticada em intensidade moderada”, escreveram os autores no artigo.
Leia também:Artigo revisa evidências sobre como exercícios físicos intensos podem prejudicar saúde cardíaca
Maratona — Apesar dessas conclusões, os cardiologistas não acreditam que as pessoas que costumam correr maratonas devam deixar esse hábito de lado. “Se alguém realmente deseja realizar maratonas ou uma competição de triatlo, por exemplo, é melhor fazer apenas uma ou então algumas poucas provas e, depois, seguir praticando atividades mais seguras”, escreveram. "Uma rotina de atividade física moderada vai acrescentar muitos anos à vida de alguém. Em contraste, correr muito e muito rápido pode aumentar a velocidade de progresso em direção à linha de chegada da vida.”
 
“Curva em U” — Os especialistas chegaram a essas conclusões após levarem em consideração uma série de estudos que comprovam que os benefícios da corrida seguem a chamada “curva em U”. Ou seja, as duas extremidades da curva representam o sedentarismo e o excesso de atividade física intensa e mostram que ambos podem surtir o mesmo efeito — ou seja, não fazem bem ao coração. Por outro lado, a parte do meio da curva, que corresponde à prática moderada de atividade física, provoca o contrário, que é o efeito positivo sobre a saúde cardíaca.
 
Para exemplificar a curva, os autores citaram um grande estudo apresentado em maio deste ano no encontro anual da Sociedade Europeia de Cardiologia, na Irlanda. A pesquisa acompanhou 52.600 pessoas durante 30 anos e descobriu que os participantes que costumavam praticar corrida tinham um risco 19% menor de morrer nesse período do que aqueles que não realizavam essa atividade. No entanto, esse trabalho descobriu que os indivíduos que corriam entre 30 e 40 quilômetros por semana não apresentavam essa vantagem sobre aqueles que não corriam. E, por outro lado, os participantes que corriam de dez a 30 quilômetros por semana tinham um risco 25% menor de morte em 30 anos.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

PULAR CORDA


Quem pensa que pular corda trata-se apenas de uma brincadeira de criança está muito enganado. Pular corda ajuda a emagrecer. Isso mesmo, ajuda e muito a queimar calorias e consequentemente perder peso. Várias pessoas estão incluindo essa atividade no dia-a-dia, não só para perder peso, pois além do alto valor calórico gasto, pular corda também ajuda com o fortalecimento muscular e melhora da coordenação motora.
E os benefícios de pular corda  não param por ai: a atividade faz com que o corpo inteiro esteja em movimento– braços, pernas, abdômen, etc. Assim pular corda ajuda a tonificar as pernas e o bumbum. Além disso ativa o sistema cardiorrespiratório e a circulação e promove um ganho na parte neuromuscular.
A atividade tem ganhado vários adeptos pois pode ser praticada em casa, é extremamente eficiente, divertido e o custo é muito baixo. Basta um equipamento básico: uma roupa e um tênis confortável e a corda adequada para começar a saltar.
Pular corda queima aproximadamente 15 calorias por minuto. Assim é possível queimar 450 calorias em 30 minutos de atividade. É aconselhável que a atividade seja feita com pequenos intervalos: pular 1 minuto e descansar 30 segundos ou pular 2 minutos e descansar durante 1 minuto.

Pular corda (Foto: Arte/G1)

quinta-feira, 11 de outubro de 2012





Agachamento e joelho
Paulo Gentil & Elke Oliveira
03/02/2012

O agachamento está entre os exercícios mais completos que se pode realizar dentro das academias, envolve um elevado número de articulações e músculos e consiste em um excelente meio de fortalecer e desenvolver a musculatura da coxa, quadril, lombar, perna e outros inúmeros coadjuvantes que atuam na realização do movimento. Além disso, sua utilização é extremamente funcional, pois utilizamos esse tipo de movimento constantemente em nossas atividades diárias como, por exemplo, para sentar e levantar de uma cadeira ou pegar um objeto no chão. Esses, e outros fatores, levam treinadores e atletas do mundo todo a se referirem a ele como o “rei dos exercícios”. Mesmo assim, ainda há quem o proíba ou restrinja seu uso sem qualquer explicação plausível.

Uma das principais práticas é a diminuição da amplitude do exercício, realizando agachamentos parciais, em vez do movimento completo. Em primeiro lugar, deve-se deixar claro que a utilização de maiores amplitudes aumenta a intensidade do movimento, promovendo maior recrutamento de unidades motoras e levando a maiores ganhos de força e massa muscular (Gentil, 2011). Por exemplo, um estudo de Weiss et al. (2000) comparou os ganhos de força de homens jovens treinando com agachamentos e leg press realizados com amplitude completa ou só até 90 graus e verificaram que os melhores resultados foram obtidos pelos exercícios "profundos".

Além da eficiência, existe a questão da funcionalidade. Não devemos esquecer que nossas estruturas musculares e articulares se adaptam de forma específica aos movimentos. Dessa forma, indivíduos que utilizam amplitudes reduzidas poderiam se lesionar em uma atividade cotidiana pelo simples fato de não treinar um determinado ângulo de movimento. Assim, a limitação da amplitude, além de diminuir a eficiência do exercício, pode prejudicar a funcionalidade em movimentos do dia a dia.

Aliás, tudo indica que o ângulo de 90 graus, sugerido por diversos autores e treinadores, seja fruto da imaginação de algumas pessoas. Grande parte dos estudos e recomendações limitando o movimento se refere ao “agachamento paralelo” que é realizado até que as coxas fiquem paralelas ao solo, o que gera amplitudes maiores que 90 graus de flexão dos joelhos. Inclusive, parar em 90 graus é considerado um dos principais erros na execução do agachamento (Fairchild et al., 1993). Dessa forma, quando falarmos desse exercício, estaremos nos referindo ao agachamento completo, também conhecido como agachamento profundo.

Agachamento e Joelho

A crença de que o agachamento profundo seria lesivo aos joelhos foi baseada em análises da década de 1960, que levaram militares estadunidenses a suspender alguns exercícios calistênicos, como os famosos cangurus. No entanto, essas análises iniciais possuem inúmeras limitações. Por exemplo, algumas avaliações foram realizadas com paraquedistas, dentre os quais as lesões de joelhos são comuns pelas pernas serem constantemente presas às linhas e devido ao impacto ocorrido nas aterrissagens (lembrem-se que estamos falando de pára-quedas da década de 1960). Além disso, fazer a associação dos exercícios realizados durante o treinamento militar com os agachamentos prescritos nas academias é uma distância enorme!

Adicionalmente, a base teórica para condenação do agachamento tem alguns problemas relacionados à atividade muscular. Segundo alguns conceitos, o agachamento profundo é perigoso porque, ao flexionar o joelho em ângulos maiores que 90° aumenta-se perigosamente a tensão na patela. A maioria dos “especialistas”, porém, analisa o agachamento pensando somente no quadríceps e se esquecem, que na fase profunda do movimento, os músculos posteriores da coxa são fortemente ativados ajudando a neutralizar a temida tensão exercida na patela. Essa coativação da musculatura posterior gera uma força vetorial direcionada para trás, que contribui para estabilizar os joelhos durante o movimento (Isear et al., 1997) e faz com que a tensão na patela seja reduzida em cerca de 50% (Shelburne & Pandy, 1998; Li et al., 1999). Deve-se reforçar que a participação dos músculos posteriores é maior quanto maior for a amplitude do movimento (Caterisano et al., 2002), e também sofre influência da carga utilizada (Shields et al., 2005), portanto, será maior com cargas altas e amplitudes completas.

Outro problema dos estudos antigos é a análise da capacidade contrátil das fibras sem levar em conta a relação com o comprimento e a secção transversa do músculo, um aspecto que só começou a ser corrido a partir da publicação do estudo de Zheng, em 1998 (Zheng et al., 1998). Esse erro levava os autores a subestimar a força aplicada pelo músculo e superestimar a tensão aplicada às estruturas articulares. Essa seqüência de equívocos nas análises nos obriga a ter cautela com relação às teorias criadas para condenar o agachamento.

Inclusive, análises das forças compressivas e de cisalhamento no agachamento nos mostram claramente que os piores ângulos são os que normalmente se recomendam como mais seguros. Por exemplo, no estudo de Li et al., foi verificado que, para uma carga constante, as maiores forças de translação anterior, lateral e rotação interna da tíbia ocorrem nos ângulos de 30 a 60 graus, sendo menores quanto maior a amplitude do movimento (Li et al., 1999). No estudo de Escamilla et al. (2001) foi verificado claramente um aumento das forças compressivas tibiofemorais e patelofemorais até se chegar a um ângulo de aproximadamente 80-90 graus, sendo que essas forças caem a medida que a amplitude aumenta. Anteriormente, Zheng et al. (1998) e Wilk et al. (Wilk et al., 1996) também haviam verificado que as maiores forças compressivas tibiofemorais no agachamento ocorrem justamente próximas ao ângulo de 90 graus. Adicionalmente, ao comparar o agachamento, leg press e a mesa extensora, Wilk et al. (1996) não encontraram diferenças nas forças compressivas entre os exercícios, além de verificarem que o agachamento e leg press não produzem forças anteriores, ao contrário da cadeira extensora.

Interessante notar que os estudos foram realizados com uma carga constante, ou seja, as mesmas cargas foram utilizadas para todos os ângulos. No entanto, quando se realiza um agachamento até 90 graus, por exemplo, a carga é consideravelmente maior em comparação com o agachamento completo. Se pensarmos que as forças compressivas são proporcionais à carga utilizada, veremos que, na prática, utilizar os movimentos parciais é ainda pior que usar amplitudes completas.

Esses estudos revelam um grave equívoco em que caímos ao definir os ângulos e até mesmo a forma mais segura de realizar os exercícios. Quando se pensa em preservar ou recuperar a articulação do joelho, é comum recomendar os ângulos agudos, como os de 90 graus, nos exercícios de cadeia cinética fechada (agachamento, leg press...), o que já vimos ser equivocado. Outra prática popular é recomendar a mesa extensora no ponto de extensão máxima, muitas vezes até com exercícios isométricos. Dois erros! Em primeiro lugar o ponto de extensão máxima nesse exercício é o que produz maior tensão anterior (Wilk et al., 1996). Em segundo, a isometria aumenta a rigidez, além de não aumentar o fluxo sangüíneo para os tendões (Kubo et al., 2009).

Estabilidade dos joelhos

Em 1961, Klein afirmou que o agachamento profundo afetaria negativamente a estabilidade dos joelhos (Klein, 1961). Uma grande limitação está no instrumento utilizado, um tipo de goniômetro com uma extremidade fixada na perna e outra na coxa, o qual media o deslocamento do joelho diante da aplicação de força pelo avaliador. As medidas normalmente produziam resultados inconsistentes, o que se levou a considerar seu grau de subjetividade inaceitável. Para se posicionar contra o agachamento, o autor analisou diferentes grupos de atletas e procurou dar suporte às suas conclusões por meio de análises cadavéricas. Segundo Klein, os ligamentos colaterais ficam expostos à tensão excessiva durante o agachamento profundo, além de ocorrer uma rotação do fêmur sobre a tíbia que poderia causar compressão nos meniscos, relato também usado por Rasch para condenar o agachamento profundo (Rasch, 1991). No entanto, é interessante notar que essa suposta tendência de rotação da tíbia é anulada quando há pequena rotação externa dos pés, fato notado pelo próprio Rasch algumas páginas antes de condenar o movimento. Lembrando que essa rotação é um movimento adotado naturalmente pelo executante durante a realização desse exercício.

A suposta frouxidão causada pelo agachamento profundo não tem fundamentação teórica e tampouco prática. Um estudo conduzido em Oaklahoma comparou a estabilidade anteroposterior de quatro grupos: 1) sedentários, antes e após 2 horas de repouso; 2) jogadores de basquete, antes e após 90 minutos de treinos; 3) fundistas, antes e após uma corrida de 10 km e 4) levantadores olímpicos, antes e após treinos de agachamento profundo. De acordo com os resultados, a frouxidão dos joelhos nos jogares de basquete e fundistas foi de aproximadamente 19%, enquanto nos levantadores de peso e sedentários, esse valor mal chegou aos 3% (Steiner et al., 1986). Portanto, se há que se temer instabilidade, é mais prudente condenar corridas do que o agachamento profundo, mesmo com cargas elevadas.

Corroborando esses achados agudos, estudos de curto e longo prazo não verificaram frouxidões, instabilidades ou lesões nos joelhos após a realização de treinos com agachamentos profundos (Meyers, 1971; Chandler et al., 1989; Panariello et al., 1994; Neitzel & Davies, 2000). Em 1971, Meyers conduziu um estudo de 8 semanas, envolvendo agachamentos profundos e paralelos em diferentes velocidades e verificaram que nenhuma das variações afeta a estabilidade dos joelhos (Meyers, 1971). Panariello et al. em 1994, analisaram os efeitos de 21 semanas de treino de agachamentos profundos na estabilidade dos joelhos de jogadores de futebol americano e não detectaram prejuízos (Panariello et al., 1994). Chandler et al. (1989), separaram seu estudo em duas partes. Na primeira, compararam oito semanas de agachamentos profundos, parciais ou de inatividade, e não encontraram diferenças na estabilidade do joelho entre ou intra grupos. Na segunda, fizeram uma comparação transversal de levantadores olímpicos e basistas, cujos treinamentos envolvem muitos agachamentos profundos, com um grupo controle e verificaram que, no geral, os atletas possuem joelhos mais estáveis.

Ligamento cruzado anterior:

Apesar de haver profissionais que indicam a cadeira extensora e/ou condenam a utilização de agachamento para preservação do ligamento cruzado anterior (LCA), a literatura científica nos indica claramente que o agachamento é um dos exercícios mais indicados nesse caso (More et al., 1993; Yack et al., 1993). Inclusive, estudos anteriores sugerem que ele não apenas é mais seguro que a mesa extensora (Toutoungi et al., 2000; Kvist & Gillquist, 2001), como é mais seguro até mesmo que a caminhada (Escamilla, 2001).

Em 1993, Yack et al. concluíram que o agachamento minimiza a tendência de deslocamento anterior da tíbia em comparação com a mesa extensora, sendo, portanto, mais indicado para reabilitação de LCA (Yack et al., 1993). More et al. (1993) corroboram com essa afirmação, ao concluir que os isquiostibiais atuam sinergisticamente com o ligamento cruzado anterior na estabilização anterior do joelho durante a realização do agachamento, o que levou os autores a considerarem esse exercício útil na reabilitação de lesões no LCA. Achados similares foram obtidos por Kvist & Gillquist (2001), em um estudo no qual se verificou que a vantagem do agachamento em relação a mesa extensora é ainda mais evidente em pessoas com histórico de lesões no LCA do quem em pessoas saudáveis.

A segurança do agachamento é clara não apenas na comparação com a mesa extensora, mas também com atividades consideradas inofensivas. Em um estudo de 1985, publicado por Henning et al. foi verificado que a tensão no LCA teve a seguinte seqüência, do maior para o menor: corrida em declive > mesa extensora > corrida na reta > caminhada em terreno plano > agachamento com uma perna só (Henning et al., 1985). Aliás, o agachamento unilateral realizado sem carga produz uma tensão de LCA menor que o próprio teste de Lachman, utilizado pelos médicos para avaliar a integridade do ligamento. Portanto, se uma pessoa consegue andar ou pelo menos consegue sobreviver ao exame médico, pode-se supor que ela também esteja apta a fazer agachamentos.

Com relação à amplitude de movimento, deve-se destacar que, quanto maior a amplitude, ou seja, quanto mais profundo é o agachamento, menor será a tensão no LCA (Beynnon & Fleming; Zheng et al., 1998; Li et al., 1999). Portanto, não só a utilização agachamentos é segura, mas sim a utilização do agachamento profundo!

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Durante o agachamento, a tensão no ligamento cruzado anterior só é significativa entre 0 e 60° de flexão, sendo que seu pico mal atinge ¼ da capacidade deste ligamento em resistir a tensão (+/- 2000 N), mesmo com cargas superiores a 200 quilos (Nisell & Ekholm, 1986).
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Ligamento cruzado posterior:

Conforme a amplitude do agachamento aumenta, a tensão diminui no LCA e aumenta no ligamento cruzado posterior (LCP), como nos mostram estudos anteriores (Zheng et al., 1998; Escamilla et al., 2001). Portanto, pode-se questionar se os agachamentos seriam seguros para o LCP. Em um estudo sobre o tema, MacLean et al. (1999) analisaram dois grupos: um composto por indivíduos sedentários saudáveis, e outro por atletas lesionados no LCP. O objetivo foi verificar se um treino de agachamentos seria eficaz na melhora da função, ganho de força e sintomatologia (no caso dos indivíduos com lesão). Depois de 12 semanas, observou-se aumento de funcionalidade no grupo lesionado e se conclui que o treinamento com agachamentos é viável para reabilitar insuficiências crônicas do ligamento cruzado posterior.

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Dificilmente será imposta ao ligamento cruzado posterior uma tensão maior que sua capacidade, tendo em vista que mesmo ao realizar agachamentos profundos com mais de 380 quilos, não se chega nem a 50% de sua capacidade de suportar tensão (Race & Amis, 1994).
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Patela:

Anteriormente, já foi falado bastante sobre o fato do agachamento produzir baixos valores de compressão patelofemoral. Inclusive a compressão promovida pelo agachamento, leg press e mesa extensora não diferem entre si (Wilk et al., 1996; Zheng et al., 1998). Mas, é importante destacar que a ativação da musculatura posterior e o aumento da amplitude de movimento diminuem a compressão patelofemoral. Por exemplo, Li et al. (1999) verificaram que a maior compressão acontecia entre 0 e 30 graus, com posterior decréscimo.

Com relação aos efeitos crônicos, o grupo de Witvrouw comparou a eficiência dos exercícios de cadeia cinética fechada (agachamento) com os de cadeia cinética aberta (extensora de perna) no tratamento de dores patelofemorais e verificaram que, apesar de ambos os protocolos serem eficientes, os melhores resultados foram proporcionados pelos exercícios de cadeia cinética fechada (Witvrouw et al., 2000; Witvrouw et al., 2004).

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A tração do tendão patelar chega a 6000N em 130° de flexão de joelhos com um agachamento de 250 quilos (Nisell & Ekholm, 1986), cerca de 50% do valor máximo estimado para esta estrutura, que varia de 10000 a 15000 N (Escamilla, 2001).
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Compressão entre femur e tibia

As forças compressivas tibiofemorais foram discutidas anteriormente. Cabe lembrar que elas chegam próximas a 8000 N durante o agachamento com cargas elevadas (250 a 382,50 kg), sendo praticamente a mesma nos ângulos entre 60 a 130 de flexão de joelhos (Nisell & Ekholm, 1986), porém ainda não foi estudado um valor limite. Deve-se lembrar, no entanto, que da mesma forma que a compressão tibiofemoral excessiva pode ser lesiva para meniscos e cartilagens, elas têm um papel importante na estabilidade dos joelhos (Markolf et al., 1981; Shoemaker & Markolf, 1985; Nisell & Ekholm, 1986; Yack et al., 1994).

Considerações finais:

- As forças tensionais e compressivas desse tipo de exercício estão totalmente dentro de nossas capacidades fisiológicas e articulares. Certamente as estruturas ósseas e articulares estarão preparadas para realizar agachamentos completos durante toda a vida, desde que sejam respeitados os fundamentos científicos que norteiam o treinamento de força, com ênfase na técnica de execução e controle de volume.
- Para realização do movimento completo, é inevitável que se utilize uma menor quantidade de peso (carga absoluta) o que, somado à menor tensão nas estruturas do joelho, torna esse exercício seguro para a imensa maioria dos praticantes de musculação, mesmo os lesionados e/ou em reabilitação. Em casos de lesões, o ideal é fazer um tratamento no qual profissionais de ortopedia, fisioterapia e educação física trabalhem juntos.
- A amplitude do agachamento é muito importante para eficiência e segurança, pois conforme se aumenta a flexão do joelho (“profundidade”), aumentam as ações musculares e diminui a tensão nas estruturas articulares.
- A ação muscular é importante para o controle do movimento, portanto, não se deve deixar que, durante a fase excêntrica (principalmente quando o ângulo começa a ficar menor que 90 graus), o movimento perca o controle (“despencar”), pois, desta forma, as tensões que deveriam estar sobre a musculatura, irão se incidir nas estruturas articulares (Escamilla, 2001).
- O aumento no torque, tensão e força não significa que este exercício necessariamente seja perigoso ao joelho, mas sim, que esses parâmetros aumentaram, e só. As análises feitas com agachamentos profundos, pelo que consta, não demonstram nenhum prejuízo para o joelho. As lesões geralmente são causadas pela combinação de quatro variáveis: volumes altos, excesso de peso, overtraining e técnica inapropriada. Com treinos progressivos e inteligentes, o agachamento profundo certamente é seguro e eficiente.


Referências bibliográficas

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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

CUIDADOS COM A COLUNA

Cuidados Posturais

Podemos evitar muitos problemas se tivermos cuidado com a nossa postura. A mudança de alguns hábitos em casa ou trabalho é de fundamental importância para preservar a nossa coluna.
Ao levantar um peso ou pegar um objeto no chão, dobre os joelhos.



Ao realizar trabalhos sentado, apoie as costas no encosto da cadeira, use um apoio para os pés, de forma que os joelhos fiquem 1 a 2cm acima do quadril. Ao levantar-se, mantenha o corpo ereto.


Ao abrir gavetas pesadas, use as duas mãos e dobre os joelhos quando as gavetas forem baixas. Nunca dobre a sua coluna para frente.


Evite torcer as suas costas.


Ao apanhar um objeto no alto, use um banco ou escada. Não torça a coluna.


Divida o peso nos dois lados do corpo.


Vista suas roupas e calce meias e sapatos sentado.


Você já pensou o quanto você sobrecarrega sua coluna ao longo do dia?


Cuidados com a coluna na hora de dormir:

Cuidado com os "colchões ortopédicos", pois são muito duros.



Evite dormir de bruços; Prefira dormir de lado ou de barriga para cima e verifique a densidade do seu colchão, de acordo com seu peso e altura.
 




http://www.clinicagoldenberg.com.br/dicas.asp

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Benefícios da Água, mitos e verdades

Fonte de vida, oferece-nos saúde e beleza.
Gisele Bundchen
Gisele Bundchen
Ajuda a emagrecer, ajuda o nosso organismo a funcionar e faz maravilhas pela nossa pele! Dá energia e harmonia ao nosso corpo…
A água desempenha um papel essencial em quase todas as funções do nosso corpo, tais como a digestão, absorção e transporte de nutrientes e desintoxicação (a partir dos 25 anos, o corpo começa a perder água naturalmente). Filtra as toxinas, assim como as dilui facilitando o processo de excreção do corpo, regula a nossa temperatura corporal, acelera o processo de emagrecimento, ajuda a combater o acne, celulite, estrias, são inúmeras as vantagens corporais de bebermos água!
Se for daquelas pessoas que bebe pouca água durante o dia, ou mesmo nenhuma, analise-se a si mesmo: a sua pele está seca e os seus cabelos muito fracos? Tem problemas intestinais (constipação) ou sofre de outros problemas mais graves como cálculos renais ou hipertensão? Quer mudar estes problemas? A resposta é simples: Tem de beber água!
Ajuda a combater doenças como:
  • Cancro
Uma ingestão insuficiente de água aumenta o risco de padecer de cancro da bexiga e do cólon porque fomenta a concentração de substâncias tóxicas nestes órgãos. Uma ingestão adequada de água reduz o risco.
  • Infecções
Beber entre cinco a oito copos de água por dia reduz a produção de pedras nos rins e as infecções urinárias. Para além disso, mantém as mucosas do sistema respiratório convenientemente hidratadas, e diminui o risco de infecções virais como a gripe. A água também ajuda a limitar a incidência de ataques de asma.
  • Gengivites e outras doenças da boca
A saliva, que contém substâncias antibacterianas, diminui se não bebermos água. Isto favorece a presença de bactérias que provocam gengivites, cáries e outras doenças da boca.

A água ajuda a emagrecer?

Regula o metabolismo das gorduras.Uma ingestão insuficiente de água faz com que os depósitos de gordura do nosso corpo aumentem, devido a um funcionamento incorrecto do fígado, responsável por metabolizar as gorduras e convertê-las numa fonte de energia para o organismo.
Todos os alimentos ricos em água como as frutas, legumes e verduras, ajudam no funcionamento dos rins, que acabam com líquidos retidos no corpo com mais eficiência. Vale lembrar, também, que as hortaliças e frutas possuem fibras que ajudam na digestão e assim, há um gasto calórico maior. A água pode ser a sua grande aliada, se tomada e ingerida correctamente.

Dá volume e saciedade

O controle da ingestão de alimentos pode ser feito de duas formas: pelo sistema nervoso (sensação de fome) e pelo sistema digestivo (saciedade). Assim, a ingestão de água ao longo do dia, e principalmente antes das refeições, mantém o estômago relativamente preenchido, diminuindo a “fome”.

Evita a retenção de líquidos

Quando o corpo recebe pouca água interpreta-o como uma ameaça para a sua sobrevivência e compensa essa carência retendo líquidos. Para o evitar, basta fornecer-lhe toda a água de que precisa.

Como saber que quantidade tomar?

Varia de pessoa para pessoa em função da idade, do sexo, da actividade, do estado de saúde, da alimentação e até mesmo do clima. Por isso, a forma mais prática de sabermos se ingerimos a água de que necessitamos (não só no seu estado puro, mas também através dos alimentos) consiste em observar a cor e o cheiro da urina (que deve ser clara e inodora) e a frequência com que vamos à casa de banho urinar, que deve ser, no mínimo, quatro vezes por dia.
Se bebermos mais do que necessitamos, o organismo fará automaticamente o seu equilíbrio interno, eliminando a água em excesso pela urina. De nada adianta bebê-la em excesso.

A água pode engordar?

Não. A água simples não tem qualquer caloria por isso não engorda!

Engorda beber água durante as refeições?

Não, mas pode fazer com que….
Os líquidos durante a refeição atrasam o processo digestivo, assim como podem causar gases e flatulência.
Como os líquidos saem do estômago mais rapidamente que os alimentos, podem causar aquela sensação de “vazio” o que leva muitas vezes a termos fome passado pouco tempo da refeição, um factor que pode leva-la a aumentar de peso. Procure beber água fora das refeições para que tal não aconteça, de preferência 30 m antes e depois das refeições.

Combinação de Água e fibras elimina toxinas

Quando o intestino não funciona correctamente, o nosso organismo vai dando sinais de que algo está mal, a começar pela nossa pele. A combinação adequada de fibras e água auxilia na movimentação do bolo fecal, activando também o funcionamento adequado dos rins e da bexiga, e consequentemente na eliminação de toxinas.
Além de auxiliar em dietas de emagrecimento e nos tratamentos de celulite, essa combinação diária é capaz de evitar que certas toxinas se transformem em erupções dermatológicas indesejáveis tais como acne, furúnculos, entre outros problemas. Nove entre dez modelos ou mulheres famosas incluem vários copos de água e alimentos fibrosos na sua lista de cuidados estéticos. É um segredo de beleza que todos nós podemos ter acesso.

Beber água em jejum emagrece?

Não! A água por si só não pode destruir ou diminuir as células de gordura.
Agora se começar o dia com um copo de água morna com limão aí sim será uma ajuda. Beba pelo menos litro e meio de água natural, fora das refeições.

Água da torneira ou engarrafada?

Ambas! É aconselhável variar, como fazemos com os alimentos, pois a composição da engarrafada difere da que é distribuída pela rede pública, o que pode ser benéfico para a nossa saúde.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

4 Dicas Rápidas Para Acelerar a Perda de Gordura e Preservar Massa Muscular


O básico para queimar gordura e manter massa muscular, a maioria de nós já conhecemos: faça uma refeição a cada 3 horas, consuma proteína em todas as refeições, use menos carboidratos e de fontes limpas, mas isso não passa do básico. Veja 4 dicas rápidas para acelerar ainda mais a queima de gordura, preservando o máximo de massa.

Dica 1 – Continue treinando pesado como sempre treinou
A única coisa que você vai conseguir treinando com 15 repetições ou mais por série é ganhar resistência e ainda facilitar a perda de massa muscular. Fazer os exercícios mais repetições e com menos peso com o intuito de queimar gordura é a receita para o desastre. Treinar pesado encoraja o corpo a manter massa muscular e ainda promove a liberação de hormônios que irão auxiliar ainda mais na queima de gordura, como a testosterona.
Dica 2 – Cuidado com os aeróbicos
Vá devagar com os aeróbicos. Poucas pessoas percebem que a dieta tem um impacto muito maior no corpo do que os próprios aeróbicos, quando o assunto é queima de gordura. Ajuste sua dieta primeiro e somente após isto comece a adicionar gradativamente os aeróbicos na rotina. O corpo está sob estresse durante a fase de definição devido a queda de calorias na dieta(menos energia sendo consumida). Adicionar uma maratona de aeróbicos é a receita perfeita para perder massa muscular.
Dica 3 – Queima de gordura é um processo lento e deve continuar assim
É contraditório ler isto, mas se você estiver perdendo mais que 900g/1kg por semana de peso corporal você corre o risco de estar perdendo massa muscular junto. Todos nós queremos perder gordura rápido, principalmente quando existe gordura em excesso, mas é necessário dar tempo ao tempo e ter paciência para alcançar resultados sólidos. Um corpo magro e com massa muscular aparenta estar muito mais definido do que alguém sem massa muscular.
Dica 4 -  Sair da dieta as vezes é saudável
Você sabia que sair da dieta as vezes, faz parte de qualquer dieta rigorosa para perder peso ? Levar a dieta à risca por períodos prolongados faz com que os níveis do hormônio leptina caiam. A leptina é responsável pelo bom funcionamento do seu metabolismo e alterar os seus níveis não é bom para a perda de gordura. Sair da dieta ou comer alguma porcaria uma vez por semana irá surpreender o corpo e ajudar a aumentar os níveis de liptina no corpo novamente e poderá até mesmo acelerar a queima de gordura.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Exercícios

Agachamento

 

Agachamento livre é um dos principais construtores de massa. Dolorido, intimidador e de difícil execução, ele é um dos exercícios mais eficientes que você poderá ter em sua rotina de treinamento. Se você quer coxas fortes e bem desenvolvidas, este é o rei dos exercícios.

Levantamento terra

 

O foco principal do levantamento terra é costas e trapézio, porém ele também solicita outros grupos musculares. O levantamento terra é um execício que (a exemplo doagachamento) vem sendo abolido dos ginásios de musculação, por pura falta de vontade e de informação, mas que não deverá ser esquecido por você.